O Brasil que
eu quero é um país onde predomine a liberdade de pensamento,
aliada ao respeito ;
um país onde não haja espaço para o ódio, o fascismo, a segregação
de qualquer tipo ou facção;
um país onde todos tenham direito à dignidade,
onde haja verdadeira igualdade (apesar das diferenças);
um país livre de preconceitos, livre do machismo,
da misoginia, da homofobia,
da violência, da intolerância,
da ignorância;
um país onde a cultura, a arte e a leitura prevaleçam sobre o consumo,
onde a aquisição de conhecimento tenha mais valor do que a aquisição de mercadoria;
um país onde conhecer Hegel, Nietzsche e Espinosa,
ler Clarice, Machado e Guimarães Rosa
dê mais status do que ter carro novo na garagem e viajar para Miami;
um país onde o imperecível deleite de ouvir boa música
supere o prazer efêmero de fazer compras no shopping;
um país com mais Tomzés e menos Micheis Telós,
com mais maracatu e menos brucutu,
com mais amor e bossa nova,
menos maldade e brutalidade,
com mais antropofagia e menos acefalia;
um país onde a reflexão ocupe o lugar das falas prontas,
onde ideias vivas substituam ideias mortas;
um país onde a grande mídia não manipule informação
e não controle a mente da população;
um país onde haja mais auto-estima, fraternidade e união.
aliada ao respeito ;
um país onde não haja espaço para o ódio, o fascismo, a segregação
de qualquer tipo ou facção;
um país onde todos tenham direito à dignidade,
onde haja verdadeira igualdade (apesar das diferenças);
um país livre de preconceitos, livre do machismo,
da misoginia, da homofobia,
da violência, da intolerância,
da ignorância;
um país onde a cultura, a arte e a leitura prevaleçam sobre o consumo,
onde a aquisição de conhecimento tenha mais valor do que a aquisição de mercadoria;
um país onde conhecer Hegel, Nietzsche e Espinosa,
ler Clarice, Machado e Guimarães Rosa
dê mais status do que ter carro novo na garagem e viajar para Miami;
um país onde o imperecível deleite de ouvir boa música
supere o prazer efêmero de fazer compras no shopping;
um país com mais Tomzés e menos Micheis Telós,
com mais maracatu e menos brucutu,
com mais amor e bossa nova,
menos maldade e brutalidade,
com mais antropofagia e menos acefalia;
um país onde a reflexão ocupe o lugar das falas prontas,
onde ideias vivas substituam ideias mortas;
um país onde a grande mídia não manipule informação
e não controle a mente da população;
um país onde haja mais auto-estima, fraternidade e união.
Esse é o
país que eu quero,
verde-amarelo,
mas também azul e branco, vermelho, rosa, preto, laranja, marrrom, cinza, lilás, furta-cor.
verde-amarelo,
mas também azul e branco, vermelho, rosa, preto, laranja, marrrom, cinza, lilás, furta-cor.
Talvez eu
seja uma sonhadora, mas também tenho meus pés no chão,
e sei que a liberdade de expressão
não tem preço, não tem, não.
e sei que a liberdade de expressão
não tem preço, não tem, não.
© Siomara
Spinola