terça-feira, 30 de setembro de 2008
Caos 2
Estou envolta no caos.
Na envolta.
De envolta.
Sem volta?
Caóticas são minhas ações e minhas palavras.
Assim continuo a me mover.
Na desordem, no tumulto, na confusão.
Não me faço entender.
Essa é a minha condição.
Isso é o que eu sei, o que eu sempre soube...
... mas, por ora, já não me basta.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
O ser transbordante
Nas palavras de um grande amigo e filósofo, Chico Fuchs, “Quem faz a pergunta ‘quem sou eu?’ em busca de um significado qualquer já está derrotado de antemão. Não existe resposta a essa pergunta senão no terreno da ficção…”
Sim, quem sou eu senão uma multiplicidade de eus, de seres errantes, de vontades e desejos? Por que ser uma só, por que ter de ser ou não ser, se ambos, o ser e o não-ser, coexistem, coabitam em mim? Que bobagem querer tanta coerência, tanto compromisso com uma única e definitiva verdade! Que engano, que insensatez pueril querer o inexistente, o coerente, teimar em conter, limitar, controlar aquilo que é múltiplo, transbordante.
Sim, quem sou eu senão uma multiplicidade de eus, de seres errantes, de vontades e desejos? Por que ser uma só, por que ter de ser ou não ser, se ambos, o ser e o não-ser, coexistem, coabitam em mim? Que bobagem querer tanta coerência, tanto compromisso com uma única e definitiva verdade! Que engano, que insensatez pueril querer o inexistente, o coerente, teimar em conter, limitar, controlar aquilo que é múltiplo, transbordante.
domingo, 24 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Falando em vida, falando em cachorros loucos...
"Quantas palavras, quantas nomenclaturas para o mesmo desconcerto. Por vezes, chego a me convencer de que a estupidez se chama triângulo, de que oito por oito é a loucura ou um cachorro."
(Julio Cortázar, O jogo da amarelinha, p. 25)
(Julio Cortázar, O jogo da amarelinha, p. 25)
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